quinta-feira, 28 de julho de 2011

Tinha frio, mas não tinha caminho.



Havia frio, mas não havia caminho. Havia a luz, mas não era a luz da lua era a luz do candeeiro que iluminava a calçada e a chuva que não parava de cair. Havia frio, muito frio. Mas não havia o caminho, a estrada, como chegar lá. Havia o frio, mais os poetas já não estavam lá e nem tinham como chegar. As poesias então ficaram sem dono, as palavras descendo as ladeiras junto com a chuva e as letras derrubando as barreiras da imaginação e descendo a serra com força destruindo as estradas, bloqueando os caminhos e deixando a cidade praticamente inundada de palavras soltas e pessoas loucas querendo paz.

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