quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Eu sei...

Eu sei que vou te amar, como dizia o poeta, desesperadamente eu sei que vou te amar. Como posso pensar em ti ao mesmo tempo em que sei que não sei onde você está, e mesmo sabendo como saberia se pensando em você, como pensaria em você mesmo sabendo. Como saberia se você estaria pensando em pensar em mim e mesmo eu pensando em pensar em ti, como saberia... Pensaria, sem ao menos pensar se pensarias em mim, assim como te amaria mesmo sem saber onde estás. Ao mesmo tempo que pensarias em ti, sem nem ao menos pensar onde estarias, porque sei onde estás, porque se não soubesse onde estás não poderia dizer que te amo, e se eu sei onde estás não tenho motivos para não pensar em ti, justamente porque és minha vida, porque és para mim essencial, porque para minha cabeça só existe você e não posso deixar de pensar em ti, mesmo sabendo que sei que não sei onde estás mesmo sabendo que sei. E assim, não poderia deixar de falar-te que sei que te amo desesperadamente, como o poeta já dizia outrora, eu sei que vou sofrer a eterna desventura de viver, a espera de viver ao lado teu por toda a minha vida... Mas mesmo sabendo ainda desejo-te como desejaria água em um deserto, ainda quero-te simplesmente para viver contigo os melhores dias, para viver eternamente um amor ingênuo, infantil e ao mesmo tempo maduro, como duas velhas crianças, eternamente. E mesmo sabendo que não sei que sei que tu me amas, espero com confiança e fé o dia em que saberei onde estás, e poderei pensar em ti todos os dias, todas as horas, em todos os lugares... Porque eu te amo e sempre irei te amar, porém não sei ainda onde estás, talvez perto, talvez longe... Vem pra mim, pequena, eu te espero com todas as forças, com todo o meu amor. Vem.

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