quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Finalmente, digo, simplesmente.

Já é fato consumado que a saudade alimenta a dor do coração. Aquela ferida que todos dizem que existe, que os poetas desde sempre se queixam e que muitos conhecem, afinal. Todo mundo já sabe que a saudade é a principal causa dessa ferida arder, doer, queimar. E todo mundo já sabe que a principal causa da saudade existir é a distância.. Aquela que todo mundo reclama, aquela que atrasa as situações, os encontros, aquela que atrapalha as relações, causa ciúmes, destrói amores, ou fortalece eles, aquela mesma distância que foi incapaz de unir pessoas que precisavam ser unidas. E todo o mais que todo mundo já sabe. Mas o que ninguém sabe ainda é o que causa a distância, que causa a saudade, é o coração. Aquela ferida, aquela coisa ardente, pulsante, muscular com seus átrios e ventrículos, esquerdos e direitos, e todas as suas veias que bombeiam o sangue vermelho fervente por todo o seu corpo com uma rota quase certa para a paixão também ardente e fervente ou o amor mais verdadeiro que pode existir por alguém, talvez errado ou talvez alguém certo que estando perto ou longe, aqui ou lá onde não se possa ver... É ai que entra a distância, sejam  kilometros, metros, passos, dimensões, almas, sorrisos, palavras... Surge a saudade, o coração dói, a alma chora, o corpo chora...

Eu sinto a sua falta, sinto muito a sua falta, sinto absurdamente a sua falta, eu preciso de você, eu preciso de você aqui, agora. 

Nenhum comentário: