terça-feira, 3 de maio de 2011

E quando você gosta de uma pessoa e ela nem sonha com isso?


Faíscas de amor, em um coração abandonado de paixão, querendo reacender suas chamas por alguém que não o quer. Abrir os olhos e minuciosamente acordar. Olhar para os lados e pensar: Mas afinal, o que ela quer de mim? Pegar o diário em baixo do colchão e ler. Lá estava escrito assim: Querido diário, eu tento achar que tudo é normal, que o maluco é irreverente e que o político é ousado. Faço de conta que as ruas das cidades estão escuras e que eu não conheço ninguém. Faço de conta que ela me ama e que eu a tenho  em minhas mãos. Mais a razão não me deixa mentir e a solidão bate forte em  meu coração. Largo o diário em cima da cama, esqueço aquelas palavras e vou tentar viver meu dia. Levanto, forro a cama, guardo o diário em baixo do colchão e caminho para o banheiro. Vejo refletido no espelho a vergonha, nem ligo. Sento-me na mesa, tomo meu café, até ai tudo bem...nenhuma lembrança amarga da felicidade. Vou então ligar meu computador e acessando alguns sites me vem na cabeça aquela imagem que eu tanto queria esquecer. Aquele rosto singelo, o sorriso sincero, daquela que roubou meu coração, mas que ainda nem sabe. Envolto por um sentimento estranho, misto de ódio com amor, desligo o computador. Entro no chuveiro, tomo um bom banho pra esquecer e visto minha farda para ir ao colégio. O almoço ainda não está pronto, tenho eu que terminá-lo de preparar. Sem contestar, termino e então almoço. Saindo atrasado pra pegar o onibus. E naquele momento me veio uma ânsia de encontrá-la com sua magnifica igenuidade e seu estrondoso amor. Ando mais depressa, querendo eu que o tempo me acompanhasse. Chego no colégio. Primeira cara que eu vejo? Ela. Um simples "oi" e eu não pude conter minha alegria. Sento-me  afastado, junto com meus amigos. Tem horas que o coração pede pra não sofrer e a alma apela pra sentir o corpo dela bem perto ao meu... Pensamento longe, acaba o dia letivo e eu volto pra casa. Novamente, sem tchau, sem beijo, abraço, aperto de mão... Fone no ouvido, ônibus lotado, chego em casa, enfim... Depois de realizar as tarefas rotineiras, ligo o computador outra vez e começo a escrever algo pra postar no blog e sem nem pensar direito escrevo: Porque as palavras ficam sem existência pra te descrever? Porque as estrelas ficam pequenas pra te ver? Porque a lua nasce todo dia, pra te exaltar? Porque o céu todinho fica azul pra te ver feliz? Porque os dias passam rápido pra você? Porque eu existo sem você? Porque minha cabeça só pensa em você? Porque ao amanhecer eu lembro de você? Porque antes de dormir eu penso em você? Porque a alegria só é completa com você? Porque a vida é tão sem graça sem você? Porque eu não consigo viver, sem pensar em você? São apenas perguntas que povoão meus pensamentos e que sinceramente, não sei a resposta para nenhuma. Sem paciência para compreender os mistérios do meu coração e dar atenção aos meus amigos na internet, desligo o computador e me deito para dormir. Antes disso, escrevo no diário: Querido diário. Eu sei, pareço estranho, mas você deve me conhecer muito bem. Acho que minhas experiências que tenho contado aqui, são e foram essênciais pra meu aprendizado, minhas escolhas nem sempre foram as certas e meus preceitos nem sempre são os certos. Acho que tentar entender a situação daquela garota, a qual eu amo, seria a melhor opção para mim, pois eu saberia o que ela realmente está sentindo em relação a mim. Olha, é difícil pra mim... Porque os corações foram criados para amar, acima de tudo e entender a pessoa amada seja qual for o motivo. Só que amar sem enteder, me faz acreditar que ela não me ama e sem amor não há história e se há história no amor, querido diário, me desperço de ti, esta noite. Pois comprei um livro e colocarei nele minha história junto aquela mulher que me ama, como jamais amou outra pessoa. Desculpa, não te contei, mais quando cheguei em casa e abri minha bolsa encontrei uma carta e ela dizia da imensidão do amor daquela menina por mim e do medo que ela sentia por não me ter, o medo de me perder. escrevo agora a minha história, pois se há amor, há felicidade e há história.

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